sábado, 20 de agosto de 2011

Existe vida após a morte?


Osho,
O ser, o self em uma pessoa morre com a morte da pessoa; ou vive depois da morte em outro corpo?

A questão é um pouco complicada. Primeiro você tem que entender que a sua personalidade não é a sua realidade; ela é dada pela cultura, pela sociedade. Individualidade é sua, mas personalidade não é sua.
Como personalidade você está sempre morto. Somente como individualidade você está vivo. Mas para ser um indivíduo você tem que se rebelar contra a personalidade e contra todas aquelas pessoas que estão forçando uma certa personalidade em você. Cada criança nasce com um certo potencial de ser e cada sociedade tenta fazer dele alguma outra coisa.
Eu ouvi contar sobre um homem que estava celebrando as bodas de ouro de seu casamento.
Todos seus amigos, parentes e conhecidos estavam reunidos. Estavam muito felizes e alegres. Mas de repente eles perceberam que o homem não estava presente. Eles não podiam entender onde ele tinha ido. Eles procuraram no jardim e ele estava sentado nas sombras, no escuro, do lado de uma árvore, muito triste.
Seus amingos disseram, "Isso é estranho. Você chamou todos nós para celebrar, e você está sentado aqui em tanta tristeza como se alguém tivesse morrido! Qual é o problema? "
Ele disse, "O problema é... Esta mulher com quem me casei tem me torturado tanto nesses vinte e cinco anos atrás. Eu indaguei ao meu advogado, 'Se eu atirar nela o que acontecerá?' e ele disse, 'Você é louco? Se você atirar nela você ficará vinte e cinco anos na prisão!'
Eu estou triste porque hoje eu poderia estar livre. Aquele advogado idiota está morto; caso contrário eu iria matá-lo! Ele me amedrontou."
Um homem tem que viver com uma mulher que não ama, a qual é simplesmente miserável. Uma mulher tem que viver com um homem... o qual é simplesmente miserável, um inferno. Um homem tem que trabalhar em certa profissão que odeia. Todos se tornam algo que não gostam. Esta é sua personalidade.
A sociedade desvia todo mundo de sua natural individualidade e faz deles alguma coisa diferente do que eles estavam destinados a ser.
Então a primeira coisa e entender é que você não é uma pessoa, você não é uma personalidade. A palavra 'pessoa' vem do drama grego. No drama Grego os atores usavam máscaras, e a máscara... você não podia ver a real face da pessoa; você podia apenas ouvir seu som. Sona significa som. Persona significa que você não sabe quem está falando; você somente ouve o som, o rosto está faltando.
A palavra 'personalidade' vem daquele drama Grego. Todos estão vestindo uma máscara. Você pode ouvir o som, mas você não pode ver o rosto; você não pode ver o indivíduo.
Então a primeira coisa: Você não é uma 'pessoa'. Se você for uma pessoa, você já está morto. Você vem se arrastando do berço até a tumba mas não nunca viveu, se você é somente uma personalidade. Você vive somente quando você é um indivíduo, quando afirma você mesmo contra cada tradição, cada religião, cada passado que quer que você seja alguém diferente do que a existência quer que você seja. Aí então você vive.
De novo me fez lembrar: um grande cirurgião que eu conhecia talvez ele fosse o mais famoso cirurgão da Índia. Ele estava se aposentando, e todos seus amigos, seus colegas, tinham dado a ele uma festa, uma festa de despedida, mas ele estava triste.
Eu perguntei a ele,"Porque você está triste: você deveria estar feliz: você é o melhor cirurgião de todo o país."
Ele disse, "Você não entende. Em primeiro lugar eu nunca quis ser um cirurgião, então quem se importa que eu seja o melhor cirurgião? Eu odeio ouvir isso! Eu queria ser um músico, mas meus pais forçaram-me a ser um cirurgião contra meu desejo. Eu me tornei um cirurgião. Por sorte eu me tornei o melhor cirurgião; talvez eu não tivesse sido capaz de ser o melhor músico. Eu sou rico, eu tenho tudo, eu tenho respeitabilidade, mas isso não me ajuda a ser feliz. Ainda que eu tivesse sido um mendigo, como um músico eu poderia ter sido feliz porque eu teria sido eu mesmo. Este cirurgião parecia ser outra pessoa; como um papel que desempenhei, mas não eu. Aquelas pessoas estão celebrando, e eu estou chorando dentro de mim porque minha vida inteira está perdida."
Então, primeiro, você não é uma 'pessoa'; senão você já está morto antes da morte. E há milhões de pessoas que morreram trinta, quarenta, ou cinquenta anos antes de morrerem realmente. Você é um indivíduo, e somente individualmente é capaz de conhecer seu verdadeiro eu. Personalidade não tem um eu, mas somente um ego, tão falso como a personalidade. Individualidade tem um eu, uma alma. O indivíduo é um princípio de vida.
Se você conhecesse a vida você nunca perguntaria isso. Conhecer a vida autenticamente significa que você também sabe que é imortal. O conhecimento da imortalidade é intrínseco. Não é algo informado, de fora. Somente vivendo sua realidade, sendo total você vagarosamente, vagarosamente se torna consciente de sua imortalidade, da corrente de vida dentro de você. Você sabe que o corpo irá morrer, mas esta alma, a qual é a essência de toda a vida, não morre.
Na existência nada se destroi. E isso não é algo para acreditar, é científico, verdadeiro, que você não pode destruir nada. Você não pode destruir nem um pequeno pedaço de pedra. Qualquer coisa que você faça irá permanecer em alguma outra forma.
A ciência indaga dentro do mundo objetivo e descobre que até a realidade objetiva é imortal. A religião trabalha exatamente como a ciência no mundo interior e descobre que a dança da vida é intrinsecamente imortal.
Será bom lembrar Sócrates neste ponto porque ele não foi um homem de crença em nada. Se você tivesse perguntado a ele se sua alma iria sobreviver após a morte do corpo ele diria, "Deixe-me primeiro morrer porque a menos que eu morra, como eu posso dizer?"
E o dia que lhe foi dado veneno é um dos mais significantes dias na história do homem. Seus discípulos estavam sentados em volta dele e ele estava deitado. Ele falou a seus discípulos,"Eu irei contar a vocês o que está acontecendo. Tão longe quanto eu puder, eu irei informando a vocês."
Então ele disse, "Acima de meus joelhos, minhas pernas estão mortas. Por favor, alguém belisque minhas pernas, assim posso saber se a sinto ou não." Alguém beliscou suas pernas. Ele disse, "Eu não posso senti-las; as pernas tinham morrido. Mas lembrem-se de uma coisa: Eu estou tão vivo como eu sempre estive. A morte das pernas não cortou uma parte da minha vida; minha vida está tão inteira quanto sempre foi." Então as pernas morreram, metade do corpo. E ele disse, "Metade de meu corpo está morto, mas eu estou inteiro, tão inteiro quanto sempre."
Então suas mãos se tornaram mortas e ele disse, "Eu ainda estou aqui e eu ainda estou inteiro. Talvez agora meu coração pare, mas eu posso dizer para vocês que ainda que eu não seja capaz de lhes informar, eu irei permanecer, porque se todas estas partes se foram e eu estou completo, então não importa: o coração é apenas uma parte."
E quando ele morreu seu rosto estava tão radiante, tão alegre, que Platão, seu discípulo, lembra, "Nós nunca tinhamos visto seu rosto tão cheio de luz, tão radiante. Talvez o último momento quando a alma está deixando o corpo seja como o pôr do sol quando o sol está descendo e o céu inteiro se torna tão bonito e radiante."
Não é uma questão de crença. Eu não sou um crente em nada. Então eu não direi a você para acreditar em mim que a alma é imortal. Mas essa é a minha experiência que ela é imortal porque eu posso me lembrar de minhas vidas passadas, o que é uma prova sólida que haverá vidas futuras.
Eu posso ensinar a você técnicas para relembrar vidas passadas e isso será uma prova sólida para você de que você tem um futuro. Você tem uma eternidade de passado e uma eternidade de futuro. Você sempre esteve aqui e você sempre estará.
Mas primeiro derrube sua falsa personalidade. Cresça dentro de sua autêntica individualidade. Viva da forma que a existência quer que você viva.
Suas muitas vidas deveriam ser tão intensas e tão totais que você queima sua tocha da vida nas duas pontas. Em tamanha intensidade você saberá que você tocou algo de eterno. E se você souber disso em sua vida, em sua morte você encontrará uma profunda confirmação do fato.
Pessoas que vivem na personalidade sempre morrem inconscientes. Eles nunca viveram. Eles não sabem o que é consciência, então antes da morte eles se tornam inconscientes. Por isso nós não nos lembramos de nossa vidas passadas. Vocês estavam inconscientes, e a morte aconteceu em sua inconsciência. Mas se você vive conscientemente como um individuo então você morrerá conscientemente, da forma como Socrates está morrendo, tão consciente até o último suspiro. E esta memória estará com você na próxima vida também.
No oriente há três grandes religiões: Hinduismo, Janaismo, Budismo. Elas discordam em todos os pontos, suas filosofias são diferentes sobre tudo, mas em um ponto eles concordam, que é a eterna existência da alma, porque isso não é uma questão de discussão teórica, é uma questão de experiência existencial. Você não pode discordar disso. Isso é exatamente assim,
Contra essas três religiões do oriente, fora da Índia, há três religiões: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Todas elas acreditam em uma única vida, o que simplesmente mostra sua pobreza. Elas não exploraram profundamente o suficiente para encontrar vidas passadas, e elas não garantem nada sobre o futuro. Essas três religiões nascidas fora da Índia são superficiais. Seu trabalho não é de pesquisa profunda.
Mas na Índia por dez mil anos milhões de pessoas têm entrado em realização do self e têm percebido que há alguma luz que sempre permanece. Isso vai se movendo de um corpo para outro corpo, mas é indestrutível.
Eu não direi para você acreditar, eu somente direi a você para experimentar. Eu sou contra qualquer crença, porque toda crença destroi você, destroi seus pensamentos. Eu sou a favor de experimentar. E há técnicas para isso. Esse tem sido o trabalho de toda a minha vida: tornar estas técnicas disponíveis para qualquer um que queira realmente buscar e encontrar, para aquele que não é apenas uma pessoa curiosa mas sim alguém que busca e que está pronto para arriscar tudo nessa busca. E esta é uma busca pela qual você precisa arriscar tudo porque você irá encontrar o maior tesouro. (Osho)
Tradução: Andreza Mattar

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OSHO SATSANG


No início deste mês, compartilhamos na nossa página do Facebook, um vídeo montado por Anand Sanatano, extraído do filme “Bhagwan, the Movie”. Ele deu a esse vídeo o nome “Osho Satsang”.
Esse vídeo nos propiciou uma profunda meditação, ao assisti-lo repetidas vezes sem intervalo, ora nos encantando com as imagens, ora com os olhos fechados e simplesmente ouvindo o som e a mensagem Osho, ora nos conectando com o silêncio.

Quem ainda não está conectado ao Facebook, vale a pena se conectar, nem que seja apenas para se tornar amigo do Osho Brasil Instituto e acessar esse vídeo para fazer essa experiência de meditação.

Para aqueles que não têm uma boa fluência no inglês, apresentamos abaixo o texto da fala do Osho nesse vídeo. Esse texto está no livro do Osho – Come Follow to You – vol. 3 – pergunta nº 1.
Para sua escolha, apresentamos o texto em 3 formatos: primeiro com as frases em inglês, seguidas da tradução em português; depois apenas o texto em inglês, e por último, apenas o texto em português.

A seguir os três formatos do texto com as palavras do Osho no vídeo:


Beautiful -- that's how it should be. / Lindo! É assim que deve ser.

Mind is the questioner. / A mente é o questionador.
When there is no questioning, / Quando não há questionamento algum,
the mind has also disappeared / a mente também desapareceu
-- pure consciousness -- / - pura consciência -
just the sky without any clouds, / apenas o céu sem qualquer nuvem,
the flame without any smoke. / a chama sem qualquer fumaça.

That's what God is. / Isso é o que é Deus.
That's what a Buddha is; / Isso é o que é Buda,
that's what a Christ is.. / isso é o que é Cristo.

God is not the answer. / Deus não é a resposta
God is the state of being where the question has disappeared. / Deus é o estado de ser no qual o questionamento desapareceu.
God is the state of no-mind. / Deus é o estado de não-mente

Remain with the question. / Permaneça com o questionamento
I am here to help you to remain with the question. / Eu estou aqui para ajudá-lo a permanecer com o questionamento.
I am not going to give you any answer; / Eu não vou lhe dar resposta alguma
you already have too many. / você já tem (respostas) demais
I am not going to burden you any more. / Eu não vou sobrecarregá-lo ainda mais.

I am to teach you how to unlearn the answers that you have learned, / Eu estou (aqui) para ensiná-lo como desaprender as respostas que você aprendeu,
so that the question becomes crystal pure; / de modo que o questionamento se torne puro cristal,
so the question becomes authentic and yours; / de modo que o questionamento se torne autêntico e seu,
so the question arises from your innermost being. / de modo que o questionamento surja de seu centro mais interno.

Not that you have to verbalize it. / Não que você tenha que verbalizá-lo.
Let it be like your breathing; / Deixe que ele seja a sua respiração
Let it be there, silent,. / Deixe que ele esteja ali, silencioso

One day, if you have lived enough with the question, / Um dia, se você tiver vivido bastante com o questionamento,
it starts disappearing. It evaporates, / ele começa a desaparecer. Ele evapora
just as when the morning comes and the sun rises, / exatamente como quando a manhã vem e o sol nasce,
and the dewdrops start disappearing. / e as gotas de orvalho começam a desaparecer.
When the consciousness has become a fire, an intense light, / Quando a consciência se torna um fogo, uma luz intensa,
the question starts disappearing. / o questionamento começa a desaparecer.

You cannot say who you are, / Você não consegue dizer quem você é,
but you know. / mas você sabe.
You can dance it; you cannot answer it. / Você pode dançar (o questionamento), você não consegue respondê-lo.
You can smile it; you cannot answer it. / Você pode rir (o questionamento), você não consegue respondê-lo
You will live it, but you cannot answer it. / Você viverá (o questionamento), mas você não conseguirá respondê-lo.


Beautiful -- that's how it should be.

Mind is the questioner.
When there is no questioning,
the mind has also disappeared
-- pure consciousness --
just the sky without any clouds,
the flame without any smoke.

That's what God is.
That's what a Buddha is;
that's what a Christ is.

God is not the answer.
God is the state of being where the question has disappeared.
God is the state of no-mind.

Remain with the question.
I am here to help you to remain with the question.
I am not going to give you any answer;
you already have too many.
I am not going to burden you any more.

I am to teach you how to unlearn the answers that you have learned,
so that the question becomes crystal pure;
so the question becomes authentic and yours;
so the question arises from your innermost being.

Not that you have to verbalize it.
Let it be like your breathing;
Let it be there, silent,.

One day, if you have lived enough with the question,
it starts disappearing. It evaporates,
just as when the morning comes and the sun rises,
and the dewdrops start disappearing.
When the consciousness has become a fire, an intense light,
the question starts disappearing.

You cannot say who you are,
but you know.
You can dance it; you cannot answer it.
You can smile it; you cannot answer it.
You will live it, but you cannot answer it.


Lindo! É assim que deve ser.

A mente é o questionador.
Quando não há questionamento algum,
a mente também desapareceu
- pura consciência -
apenas o céu sem qualquer nuvem,
a chama sem qualquer fumaça.

Isso é o que é Deus.
Isso é o que é Buda,
isso é o que é Cristo.

Deus não é a resposta
Deus é o estado de ser no qual o questionamento desapareceu.
Deus é o estado de não-mente

Permaneça com o questionamento
Eu estou aqui para ajudá-lo a permanecer com o questionamento.
Eu não vou lhe dar resposta alguma
você já tem (respostas) demais
Eu não vou sobrecarregá-lo ainda mais.

Eu estou (aqui) para ensiná-lo como desaprender as respostas que você aprendeu,
de modo que o questionamento se torne puro cristal,
de modo que o questionamento se torne autêntico e seu,
de modo que o questionamento surja de seu centro mais interno.

Não que você tenha que verbalizá-lo.
Deixe que ele seja a sua respiração
Deixe que ele esteja ali, silencioso

Um dia, se você tiver vivido bastante com o questionamento,
ele começa a desaparecer. Ele evapora
exatamente como quando a manhã vem e o sol nasce,
e as gotas de orvalho começam a desaparecer.
Quando a consciência se torna um fogo, uma luz intensa,
o questionamento começa a desaparecer.

Você não consegue dizer quem você é,
mas você sabe.
Você pode dançar (o questionamento), você não consegue respondê-lo.
Você pode rir (o questionamento), você não consegue respondê-lo
Você viverá (o questionamento), mas você não conseguirá respondê-lo.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Agenda Nacional de Meditações do Osho


Quem conhece Osho sabe que o ponto central de sua mensagem é a meditação. Mas, como meditar? Onde meditar?
Por todo o Brasil existem muitas pessoas interessadas em conhecer e praticar as meditações do Osho.
E também existem muitos espaços e muitas pessoas que oferecem, ocasionalmente ou regularmente, meditações do Osho em várias cidades do Brasil.

Como fazer para que as pessoas interessadas entrem em contato com esses espaços onde as meditações estão acontecendo?

Refletindo sobre isso, achamos que seria muito útil se pudéssemos montar uma Agenda Nacional de Meditação, incluindo todos os espaços (Centros Osho ou não) e todas as pessoas (terapeutas, facilitadores, meditadores, etc.) que, com regularidade ou não, oferecem meditações do Osho no Brasil.

Essa agenda poderia ser lançada todo início de mês e atualizada constantemente, sempre que um novo anúncio chegasse ao nosso conhecimento.

Poderíamos compartilhar o anúncio dessa agenda aqui no Facebook, além de divulgá-la em nosso site e blog. Cada um que recebesse a agenda, ou tomasse conhecimento dela, seria convidado a compartilhar entre seus contatos de modo a alcançar o maior número possível de pessoas interessadas.

Essa agenda não apenas prestaria um serviço aos interessados em conhecer e praticar meditação, como seria um eficiente canal de divulgação dos espaços que oferecem meditações do Osho. As pessoas interessadas nas meditações iriam até esses espaços e lá poderiam conhecer as outras atividades de sua programação.

Para que essa agenda aconteça, será preciso que os espaços e indivíduos que promovam meditações do Osho entrem em contato conosco. Pode ser uma mensagem aqui no Facebook, um e-mail para oshobrasil@uol.com.br , ou postando comentário em nosso blog.

Para dar o ponta-pé inicial nessa proposta da Agenda Nacional de Meditações do Osho, estamos fazendo esta divulgação aqui no Facebook e também em nosso blog e em nosso site.

E para dar prosseguimento, vamos aguardar o retorno que essa nossa proposta possa merecer dos espaços e indivíduos que oferecem meditações do Osho no Brasil.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Facebook, blog, site, e-mail,


É fácil entender porque as crianças têm enorme facilidade para aprender e fazer uso de computador. De fato o computador é um brinquedo fascinante... e também bastante útil e eficiente quando bem utilizado.

Há exatamente 14 anos, em agosto de 1996, fizemos circular a primeira edição do boletim Osho Conexão Brasil. Ele já era produzido em computador, mas ainda era um trabalho muito artesanal, duplicado em xérox e distribuído aos coordenadores dos Centros Osho no Brasil pelo correio.

A partir de 1999 o boletim passou a ser impresso e chegou a contar com 1.500 leitores que o recebiam gratuitamente pelo correio. Eram duas folhas (4 páginas) em que espremíamos as notícias de 2 em 2 meses. Com a elevação da taxa do correio, tornou-se inviável a sua distribuição gratuita e o boletim foi suspenso em 2001.

Em 2003, com a expansão da internet, o boletim encontrou uma nova forma de viabilizar sua produção e distribuição. O público foi crescendo pouco a pouco e chegou aos 4.000 leitores. Mas o fluxo de informações tornou-se tão grande e tão rápido, que o boletim teve que se expandir e a sua produção passou a ser uma tarefa árdua para poucos responsáveis. Em meados de 2009 demos uma parada e suspendemos temporariamente a sua produção e distribuição.

Mas, o progresso tecnológico é inesgotável e novas ferramentas surgem no ambiente da internet a todo instante. Assim, voltamos a encontrar novas opções mais fáceis e prazerosas para o nosso trabalho de veicular textos, informações e notícias do mundo do Osho.
Cabe citar aqui um comercial que está sendo veiculado na televisão brasileira, no qual o filho adolescente diz para o pai que “e-mail é coisa de velho. O lance agora é rede social”.

E é exatamente isso que estamos constatando atualmente nas nossas atividades do Instituto Osho Brasil, desde que abrimos uma página no Facebook, há cerca de 1 mês e meio. Nesse curto período já criamos uma rede que hoje atinge 650 “amigos” e que, já percebemos, logo, logo estará ultrapassando um milhar e continuará crescendo.
Além desse rápido crescimento da rede de amigos, nos impressionou a tremenda facilidade que o Facebook oferece para o encaminhamento de notas, notícias, divulgação de eventos, de vídeos, de páginas interessantes da internet, lançamento de livros, comentários e reflexões. E tudo isso é imediatamente compartilhado com toda a rede de “amigos”, numa página leve, com boa diagramação e interessante de se ler.

Também estamos muito entusiasmados com a facilidade com que nossos “amigos” interagem conosco, sem ter o trabalho de abrir uma caixa de entrada, ter que procurar um endereço de e-mail e elaborar uma mensagem. Ao acessar o Facebook, no exato momento em que você lê uma nota, assiste um vídeo ou recebe uma notícia, você pode postar um comentário, enviar uma mensagem, dar um feed-back. E quem recebe o comentário pode também responder de imediato.

Foi assim que restabelecemos contato com velhos amigos, como a Ila que ora está em Daramsala, nos Himalaias, criamos novos laços como a Cláudia que nos escreveu da Nova Zelândia; prestamos informações e esclarecemos dúvidas a vários outros amigos, divulgamos vídeos com entrevistas como a do Lakshen Sucameli que está produzindo um filme sobre Osho, divulgamos fotos de nossos arquivos, postamos pequenos textos do Osho, divulgamos lançamento de livros e de CDs, indicamos links para artigos que postamos no nosso blog, divulgamos trabalhos de Centros Osho no Brasil, mostramos vídeos da comuna do Osho nos Estados Unidos, em Puna-Índia, etc.
Já aconteceu de recebermos uma nota, um vídeo, um link que sentimos ser de interesse geral. No mesmo momento, compartilhamos com nossa rede de amigos, com um pequeno comentário nosso.

Hoje mesmo eu traduzi um texto fantástico do Osho e publiquei no nosso site. Como as pessoas poderiam saber disso? Imediatamente fiz uma nota e divulguei no Facebook.
Sabemos que há um número muito grande de amigos do Instituto Osho Brasil que acompanham nosso site, nosso blog, que nos escrevem e-mails de vez em quando. Mas como diz o filho adolescente do comercial da TV, “o lance agora é rede social”. Através do Facebook poderemos interagir com muito mais facilidade e efetividade. Parece que a gente se comunica mais diretamente e compartilha cada passo que damos.
Por isso insistimos no nosso convite a todos os nossos leitores para que entrem no Facebook e nos adicionem como amigo.
Com certeza estaremos muito mais juntos e interagindo.
O nosso endereço no Facebook é “Osho Brasil Instituto”.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Osho Conexão Brasil


O nosso amigo Ashara gosta muito de usar uma expressão: “dar um passo atrás” diante de situações que nos trazem alguma perturbação, que nos desestruturam, que causam stress. Eu já tinha ouvido isso em outras palavras, em outros momentos, mas essa exata expressão do Ashara calou fundo em mim.

De vez em quando eu gosto de “dar um passo atrás” no meio de todo esse turbilhão de inovações tecnológicas que se desencadeou no mundo a partir da disseminação dos computadores pessoais. Nesses últimos 30 anos estamos quase sempre acordando assustados diante de uma “nova” inovação que nos pega de surpresa e nos deixa de boquiabertos.

É claro que para as gerações mais novas, para a moçada e meninada que estão chegando agora, tudo isso é muito óbvio, embora não deixe de ser fascinante também para eles. Mas nós, das gerações mais velhas, muitas vezes oferecemos resistências para aceitar essas “novas” inovações. Poderia dizer que demoramos um pouco mais a aceitá-las.

Gostaria de me referir especificamente ao Facebook, que adotamos como ferramenta para o Instituto Osho Brasil fazer seus comunicados, divulgar notícias e atividades dos Centros Osho, para anunciar atualizações no site, artigos no nosso blog, etc.

Não sei dizer há quanto tempo se fala e se comenta a respeito do Facebook, entre várias outras redes sociais. E por todo esse tempo a nossa resistência foi grande. Por um lado havia o preconceito de que os usuários dessas redes se tornam cativos de uma rotina e não conseguem mais sair de perto do computador. E de fato isso acontece. Sabemos de muitos casos assim. E também achávamos que ao participarmos de uma rede estaríamos nos expondo em demasia, abrindo “nossa guarda” para freqüentes invasões não desejadas. E, porque não, também achávamos que tudo isso não passava de um espaço de fofocas.

Foi por insistência de amigos, nos convidando reiteradamente para nos cadastrar, que por fim cedemos. E qual não foi a nossa surpresa.

É claro que uma ferramenta dessa, um canal de comunicação tão fácil, direto e eficiente como Facebook pode ser usado para difundir futilidades e fofocas. Mas também pode ser usado inteligentemente para a divulgação de mensagens tão revolucionárias e transformadoras como as de Osho, e de muitas causas e bandeiras importantes para o planeta e para a humanidade.

Distribuímos na semana passada uma Circular para todos os antigos leitores do nosso boletim Osho Conexão Brasil, convidando-os a se cadastrarem no Facebook e nos adotarem como seus amigos. Assim, poderemos mais facilmente desempenhar nossa proposta de difundir a mensagem do Osho e, além disso, abrirmos um espaço de interação com nossos leitores de uma forma muito mais viva, presente e direta.

Sabemos que muitos de nossos leitores têm essa mesma resistência que nós tivemos até recentemente. Mas nos sentimos na obrigação de insistirmos nesse convite, como vários amigos fizeram conosco. Vocês terão uma grata surpresa ao receber o fluxo de informações sobre o mundo do Osho, numa intensidade que nos faz esquecer os sites, os blogs, os e-mails, os boletins mensais. A informação chega e na mesma hora pode ser compartilhada, muitas vezes acompanhada de fotos, de vídeos. E sempre com espaço para fazermos nossos comentários e recebermos respostas, numa interação simples e fluida.

“Dê um passo atrás” e observe todas essas inovações tecnológicas. Elas fazem parte do momento atual de nosso planeta. Pode até ser assustador, mas é assim que nosso planeta se comunica, se interage hoje. E é fácil a passagem do “assustado” para o “fascinado”. Basta experimentar. Um pouco de ousadia, de risco, às vezes faz bem.

Esperamos ver todos os nossos amigos no Facebook, interagindo conosco e participando desse movimento de divulgação da mensagem do Osho.

(*) Este artigo é de autoria do nosso editor Bodhi Champak

sábado, 24 de julho de 2010

Notícias do Mundo do Osho - 001


V.I.D.A. (Brasil, 2008) Dirigido por Geison Ferreira e Vinicius Zinn.
Vencedor de Melhor filme, Melhor direção e Melhor atriz (Ana Maria Saad) no Festival Satyros de curtas metragem. Seleção Oficial do Festival de Cinema de Brasília, da Mostra de Curtas de Ourinhos e do Festival ENTRETODOS.
Sinopse: uma mãe que sofre de depressão é responsável por moderar um grupo de depressivos.

Recebemos um email da Ana Maria Saad - Atriz, roteirista, diretora e produtora.
Entre outras coisa, ela nos diz:

“Fiz o filme V.I.D.A. que é sobre depressão (ganhou prêmios e participou de programas como o happy hour da GNT) e que está disponível de graça no site de cinema: www.pensamentosfilmados.com.br aonde dedico uma parte às doenças invisíveis, e ainda divulgo o trabalho de vocês, o site www.oshobrasil.com.br!

“Adoro o site de vocês, acho incrível esse trabalho de levar os ensinamentos de Osho para o mundo, porque ao menos para mim, quando li os livros dele, me senti tão grata por esse homem ter existido, que de repente era como se estivesse com um amigo com o qual tenho muita afinidade e assim venho conseguindo ser cada vez mais eu, assumindo mesmo a "esquisitice"! hahahah”

O filme (dividido em 3 partes) e a participação da Ana Maria no programa Happy Hour estão disponíveis no Youtube, no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=SamViGNN4tg&feature=related

Viste o site www.pensamentosfilmados.com.br e conheça mais o trabalho da Ana Maria Saad.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Toque de Mestre - 01

(Osho disse que uma pessoa deve dizer ao seu amado que o aceita totalmente em todos os seus humores passageiros e em suas diferentes faces – as belas e as não tão belas....)

"Em um simples momento, a pessoa pode mudar completamente. Ela estava muito alegre e pode se tornar muito triste. Exatamente um momento antes ela estava pronta para morrer e no momento seguinte ela está pronta para matá-lo. Mas a humanidade é assim. Isso traz uma profundidade, traz surpresas e um tempero... Caso contrário, a vida seria muito entediante.
Tudo isso é belo. Tudo isso são notas de uma grande harmonia. E quando você ama uma pessoa, você ama essa harmonia e aceita tudo que compõe essa harmonia. Algumas vezes está chovendo, outras vezes o céu está escuro e cheio de nuvens, e outras vezes as nuvens desaparecem e ele fica repleto da luz solar. Algumas vezes é muito frio e outras vezes é muito quente. E exatamente desse mesmo jeito, o clima humano vai mudando, todas as coisas vão mudando. Quando você ama uma pessoa, você ama todas essas possibilidades. Infinitas são as possibilidades e você ama todos os matizes e tons.
Assim, seja verdadeiro e ajude-a a ser verdadeira. Então o amor se torna um crescimento.
Caso contrário. O amor pode se tornar uma coisa muito venenosa. Pelo menos, não corrompa o amor. E lembre-se, ele não é corrompido pelo ódio. Ele é corrompido pela falsidade. Ele não é corrompido pela raiva, nunca. Mas ele é destruído por uma pessoa não autêntica, por uma falsa face.
O amor somente é possível quando existe a liberdade de você ser você mesmo, sem qualquer vigilância, sem qualquer restrição. Você simplesmente está fluindo. O que você pode fazer? Quando você está rancoroso, você está rancoroso. Quando as nuvens estão no céu e o sol está brilhando, o que você pode fazer? E se a outra pessoa compreende e ama você, ela aceitará, ela o ajudará a sair das nuvens – porque ela sabe que isto é apenas um clima que vai e vem – Estes são apenas humores, são fases passageiras, e por trás dessas fases passageiras está a realidade, o espírito da pessoa, a alma.
Quando você aceita todas essas fases, logo os vislumbres da alma verdadeira começam a acontecer para você. Continue meditando e faça de seu amor uma meditação também."

OSHO – A Rose is a Rose is a Rose - Cap. 21